segunda-feira, 25 de abril de 2011

BANCO PALMAS: MODELO DE COOPERAÇÃO DE CRÉDITO MÚTUO (1)

SEGUNDO O SR. JOÃO JOAQUIM DE MELO SE DESENVOLVEU NUMA COMUNIDADE CEARENSE, E AINDA SE DESENVOLVE - NA COMUNIDADE DE PALMEIRA/CE, PRÓXIMA CERCA DE 18 KM DA PRAIA DE IRACEMA - FORTALEZA, O FAMOSO BANCO PALMAS.





O BANCO PALMAS CRIOU A PRÓPRIA "MOEDA DE CIRCULAÇÃO" EM SEU BAIRRO, CRIOU O CARTÃO DE CRÉDITO PALMASCARD, COM O CONTROLE DO SEU BANCO CENTRAL – O PRÓPRIO BANCO PALMAS – E A ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA CAPITALISTA, FUNDAMENTADO EM EMPRESAS PRIVADAS, DESIGNADAS POR CONTROLE DE DEMANDAS E OFERTAS, POR UMA COMISSÃO DE ANÁLISES ECONÔMICAS, COM A IDENTIFICAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE E SAZONAL, EM CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA – SÓ SE ABRE UMA EMPRESA NOVA, SE HOUVER NICHO DE MERCADO NÃO EXPLORADO, OU PROPOSIÇÃO DE PRODUTOS OU MERCADORIAS DIFERENCIADOS DOS EXISTENTES.





NÃO SE ABRE UMA NOVA EMPRESA PARA FAZER FALIR UMA OUTRA MAIS VELHA. EXISTEM SÓ EMPRESAS MONOPOLISTAS E OLIGOPOLISTAS, CUJA FORMAÇÃO DE PREÇOS RESPEITA A CAPACIDADE DE CONSUMO E RENDA DAS FAMÍLIAS, E SUAS NECESSIDADES DE CONSUMO, EM MERCADORIAS – PRODUTOS, SERVIÇOS, AGRONEGÓCIOS E COMÉRCIO.





DESENVOLVERAM UMA PLANILHA DE DEMANDA E OFERTA BASEADA EM QUAIS MERCADORIAS SÃO CONSUMIDAS, A QUANTIDADE MÉDIA E SUA VARIAÇÃO E O PREÇO QUE É PAGO NA SUA AQUISIÇÃO. ASSIM ELES TÊM, PARA PROJEÇÕES E DIMENSIONAMENTOS, O VOLUME DE DINHEIRO QUE É LIBERADO PELOS CONSUMIDORES DO BAIRRO, A PERIODICIDADE E A VARIAÇÃO DESSE VOLUME, DETECTAM QUAIS PRODUTOS SÃO PREFERIDOS E QUAIS OS VAZIOS DE MERCADO QUE EXISTEM, EM RELAÇÃO A ALGUNS PRODUTOS QUE NÃO ESTÃO PRESENTES – NÃO HÁ CONSUMO DELES E POR QUAL RAZÃO?





MAS, OS PREÇOS SÃO BEM ABAIXO DOS PREÇOS PRATICADOS, NOS MERCADOS DOS BAIRROS E COMUNIDADES ADJACENTES. NA FORMAÇÃO DOS PREÇOS NÃO EXISTE A ESPECIFICAÇÃO DE LUCRO, COMO NAS COOPERATIVAS.





AS MERCADORIAS "DE FORA", IMPORTADAS, SÃO AQUELAS RELACIONADAS À NECESSIDADE DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA E CONTROLE MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, TAIS COMO: REMÉDIOS, INSTRUMENTOS, EQUIPAMENTOS, DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E SEMELHANTES.





PODEM DESENVOLVER EMPRESAS PRODUTORAS DE ROUPAS, CAMA, MESA E BANHO, SABÕES E PERFUMARIA AGREGADA, SALGADINHOS E DOCES, SAPATOS E SANDÁLIAS, RENDA DAS "RENDEIRAS", MANUTENÇÃO ELÉTRICA E HIDRÁULICA, MANUTENÇÃO DE BENS PÚBLICOS, BARBEARIAS E CABELEIREIROS, BOUTIQUES E LOJAS DE COMÉRCIO, PADARIAS E MERCADOS DE DISTRIBUIÇÃO AO VAREJO E ETC.





NÃO HÁ INFLAÇÃO E NEM CONTROLE DOS PODERES PÚBLICOS – NÃO PRECISAM DE NADA DA PREFEITURA JÁ QUE ELES É QUE FIZERAM SEUS ESTABELECIMENTOS, SEUS POSTOS DE SAÚDE E UNIDADES DE ATENDIMENTO ÀS GESTANTES, SUAS RUAS E CALÇAMENTOS, SEUS ESGOTOS SANITÁRIOS E GALERIAS, SEU SISTEMA DE PROCESSAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, SUAS PRAÇAS E CLUBES E ETC. MAS PAGAM OS IMPOSTOS COBRADOS E "AGORA" OS POLÍTICOS OS PROCURAM PARA "PEDIREM VOTOS".





A COMUNIDADE FOI AUTÔNOMA EM SEU DESENVOLVIMENTO, DESDE OS ANOS 1970, E AGORA ACREDITA ESTAR NUM BOM IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, POR CONTA SOMENTE DELES. E PODE ESTAR MELHOR QUE ALGUMAS CIDADES E CAPITAIS BRASILEIRAS.





ALÉM DE CRIAR UMA MODALIDADE DE INTERMEDIAÇÃO BANCÁRIA, MAIS HUMANISTA, PARA EMPRÉSTIMOS AOS COMUNITÁRIOS E EMPRESÁRIOS LOCAIS, O BANCO PALMAS SUBSTITUI A MOEDA CIRCULANTE REAL PELO PALMAS – DINHEIRO LOCAL - QUE CONDICIONA OS CONSUMIDORES A CONSUMIR SÓ NO BAIRRO, JÁ QUE SÓ NELE O PALMAS TEM "COTAÇÃO".





ISSO É A GARANTIA DE QUE O MORADOR DO BAIRRO SÓ GASTE NO PRÓPRIO BAIRRO E TENHA COMPROMISSO EM CONSUMIR A DEMANDA DE MERCADORIAS QUE ESTÁ PROJETADA, COM BASE NA CITADA PLANILHA, ATUALIZADA MENSALMENTE.





ASSIM, A OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS, E EMPRESAS A SEREM "ABERTAS", FICA CLARIFICADA, E DE IMEDIATO SE FAZ UMA PROSPECÇÃO DA IDENTIFICAR EMPREENDEDORES QUE QUEREM SE ASSOCIAR – NUMA EMPRESA A SER CONSTITUÍDA – PARA DESENVOLVER E FORNECER AQUELE SERVIÇO, PRODUTO OU MERCADORIA, DA OPORTUNIDADE IDENTIFICADA.





ENTÃO, UM PROCESSO DE EDUCAÇÃO E TREINAMENTO PROFISSIONALIZANTE SE INICIA PARA HABILITAR O NOVO NEGÓCIO.



ESPECIFICAMENTE SOBRE O TEMA EXISTE A FUTURA TESE DE DOUTORADO, DESENVOLVIDA SOB CONSULTORIA DA ABRACOOP /SP, DA PROFESSORA APARECIDA ELISABETE PONTES, EX-COORDENADORA DE EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA DA ABRACOOP /SP. TEM O TÍTULO MOEDA COMUNITÁRIA – INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, INDEPENDENTE DE QUALQUER ATUAÇÃO PÚBLICA OU CONTRIBUIÇÃO POLÍTICA, DO EXECUTIVO OU DO LEGISLATIVO MUNICIPAIS.





E O BANCO PALMAS É UM EXEMPLO DE QUE A TESE CITADA PODE AJUDAR A CONSOLIDAR O DESENVOLVIMENTO REGIONAL, COM A ECONOMIA SOLIDÁRIA, PROPOSTA PELO SR. JOÃO JOAQUIM, DE PALMEIRA/CE.





É UM EXEMPLO DE COMO SE DESENVOLVER UM MERCADO COMUNITÁRIO, COM O COOPERATIVISMO, SOB CONTROLE DA COMUNIDADE, PARA GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA.





(1) ENGº LEWTON BURITY VERRI - COOPERATIVISMO DO BRASIL E

ADM. LUIZ BARTA FILHO - GERENTE GERAL DA OZAZCRED.





COPYRIGHT (C) 2008 - ADM. LUIZ BARTA FILHO E ENGº LEWTON BURITY VERRI



AMBOS: PARTICIPANTES DO III CONACC – TERCEIRO CONGRESSO NACIONAL DE COOPERATIVISMO DE CRÉDITO SOB A COORDENAÇÃO E INICIATIVA DA ANCC – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO. LOCAL: ANGRA DOS REIS – RJ EM 12/06 A 14/06/2008, NO HOTEL 4 ESTRELAS – ECO RESORT DE ANGRA, ANTIGO BLUE TREE HOTEL.





OUTROS LINKS:





HTTP://VILAMULHER.TERRA.COM.BR/BANCOS-COMUNITARIOS-E-MOEDAS-PARALELAS-5-1-38-158.HTML

Criando projectos de economia comunitária

Fora do capitalismo todo o mundo terá direito a fazer uso do que precisa, quando ninguém este fazendo. Todo o mundo será proprietário do que usa e se são várias as pessoas que o utilizam, será uma propriedade comunal. Os conhecimentos passaram a ser livres e todo o mundo poderá desfruta-los.



Todo o mundo terá coisas que aportar ao bem comum e cada um só por ser membro da comunidade, receberá o que precisa para viver: tecto, calor, comida, agua, educação, saúde, electricidade... Juntos compartiremos o que sabemos e aprenderemos de novo.



Podemos definir estas relações não mercantilistas baseadas no direito de uso, como economia comunitária. Quando compartimos, damos ou cedemos sem que nos compensem com nada a câmbio, estamos criando uma economia comunitária. Para iniciar um projecto precisamos sobre tudo, duas coisas. Em primeiro lugar, produção e recursos próprios. Em segundo lugar, pessoas que o queiram compartir. Quantas mais necessidades básicas possamos cobrir a partir destas produções e recursos, mais completo poderá ser nosso projecto de economia comunitária.



Para poder alcançar este objectivo de ampliar a economia comunitária, um exemplo já existente são as lojas grátis, onde podemos deixar o que não usamos e podemos pegar no que precisamos.

Uma ampliação desta ideia seriam os armazenes colectivos, onde podemos deixar electrodomésticos ou aparatos informáticos que há que reparar, ou por exemplo materiais de construção que em algum momento alguém pode necessitar.



Para por em marcha uma loja grátis ou um armazém colectivo só necessitamos um local, uma nave, ou um solar que possamos proteger. Sempre que conseguimos fazer uso sem dinheiro por meio, graças a uma cessão de uso (ver página de masoveria) ou uma okupação, poderemos sacar adiante o projecto que nos permitira compartir bens e materiais sem, ter que comprar.



Como exemplo concreto de esta extensão de economia comunitária, Ramitas,

a rede de apoio mútuo, afincada em Asturias, baseando-nos nas antigas

“andechas” (grupos de trabalho vizinhais que se formavam sobre tudo nas épocas

de colheita) formam quadrilhas de trabalho para dar uma mão onde se necessite:

ajudar a reconstruir uma casa, reparar uma antiga ponte, recuperar uma quinta para

seu cultivo… Ver: http://ramitasdelcampo.blogspot.com/

Mais info: http://www.sincapitalismo.net/grup/economia-alternativa



Pag: 16 Passa do capitalismo, deita-o fora!

Tomate agroecológico custa 84% menos para ser produzido, mostra estudo

Publicado em abril 25, 2011



Sem usar pesticidas ou outros tipo de defensivos, a produção agroecológica pode reduzir os custos do cultivo de tomate em cerca de 84%. É o que defende o engenheiro agrônomo Fábio Leonardo Tomas em sua dissertação de mestrado desenvolvida na Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) .

Na pesquisa, Tomas avaliou os custos, produtividade e rentabilidade de culturas de tomate feitas em pequenas clareiras na Mata Atlântica, na região de Apiai, sudeste paulista. “Eu supus que a floresta poderia ser considerada um insumo agrícola, um instrumento da produção”, explicou o agrônomo.

A plantação sem agrotóxicos ou aditivos químicos foi comparada a outras, na mesma região, feitas de maneira tradicional. “Nós pudemos perceber que a taxa de infestação por bactérias, fungos e doenças foi muito menor”, conta Tomas.

Com isso, foram necessários gastos muito menores para manutenção da cultura. Na produção tradicional cada pé de tomate teve um custo de manutenção médio de R$ 5, enquanto no cultivo orgânico o gasto foi de apenas R$ 0, 80 por tomateiro.

A produtividade das culturas agroecológicas foi, entretanto, substancialmente menor do que a das lavouras convencionais. Na produção orgânica se obteve uma média de 100 caixas de 25 quilos por mil pés cultivados. As tradicionais alcançaram a marca de 250 caixas a cada mil pés.

O preço de venda foi o diferencial. Segundo o pesquisador, o preço médio por caixa do tomate tradicional foi R$ 15, contra R$ 70 do produto orgânico. “A menor produtividade se compensa em um menor custo e uma maior renda”, destacou Tomas.

O pesquisador acredita que os resultados obtidos com o tomate também possam ser alcançados em outras culturas. “A gente acredita que o efeito regulador serve para os demais cultivos, porque na floresta estão aranhas, vespas, que são predadores das pragas”, explica.

Para Tomas, esse tipo de constatação deve entrar na discussão sobre o papel da reserva legal e áreas de preservação permanente dentro das propriedades rurais. “O produtor convencional muitas vezes enxerga a floresta dentro da sua propriedade, como um estorvo. Ele não considera aquela floresta como um apoio a sua atividade econômica”.

Reportagem de Daniel Mello, da Agência Brasil.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Os 4 superpoderes do cogumelo

Os 4 superpoderes dos cogumelos

setembro 18, 2008 http://imycena.wordpress.com/

Para vencer a balança, a gula que faz você pedir bis no jantar, a baixa imunidade que abre portas para doenças ­ da gripe ao câncer – e o colesterol alto, shimeji e shiitake, os cogumelos do momento, são os grandes heróis dessa história. Vamos tirar proveito da força desse alimento do bem





por Débora Lublinski

Eles não são figurinhas tão fáceis no nosso cardápio como o champignon. Mas se você nunca experimentou os cogumelos shimeji e shiitake, a hora é essa. Grelhados com shoyu como são servidos na culinária japonesa, incrementando risotos ou massas, como acompanhamento de peixes ou carnes assadas, salpicados na omelete e até na nossa amada pizza, eles estão cada vez mais populares nos pratos dos restaurantes badalados. Mas não é só pelo sabor e pela versatilidade que a família dos cogumelos merece aplausos. Agora, esse fungo comestível (não faça cara feia antes de provar, menina!) entrou na lista dos alimentos campeões. Estudos científicos, a maioria da Universidade de Osaka, no Japão, elegeram esse alimento como um dos queridinhos da nutrição funcional depois de comprovar sua ação de prevenção e cura contra algumas doenças. Tanto que, apesar do preço ainda salgado, é possível comprá-lo fresco ou congelado com mais facilidade em feiras e até nas grandes redes de supermercados. A gente revela só para você, garota antenada em alimentação, os superpoderes dos cogumelos mágicos.



poder nº 1: ativa o botão da saciedade e diminui a fome

Dependendo da receita, um prato à base de shiitake ou shimeji pode ser considerado para lá de light. O alimento soma apenas 35 calorias, em média, para uma porção generosa de 100 gramas, 1 xícara e meia de chá ­- um valor menor que a metade da mesma quantidade de kani, por exemplo, que já é considerado pouco calórico. “Sem falar que o sabor intenso dele aciona uma espécie de centro de recompensa do nosso sistema nervoso. Ativado, esse centro manda uma mensagem de saciedade ao cérebro”, explica Vanderlí Marchiori, nutricionista de São Paulo. Mas atenção: para conservar o baixo valor calórico do cogumelo não vale banhá-lo na manteiga (troque-a por uma colher de chá de margarina light) nem regar o risoto com uma lata de creme de leite.





poder nº 2: garante tanta proteína quanto a da carne vermelha (e engorda menos!)

Ele contém vitaminas, fibras e minerais, mas é o alto teor protéico o carro-chefe nutricional do cogumelo. Dá para dizer que quatro colheres de sopa de shiitake equivalem a um bife de carne vermelha pequeno. Tanto o shiitake como o shimeji contêm uma composição privilegiada de aminoácios essenciais, aqueles nutrientes fundamentais para o metabolismo funcionar a pleno vapor e que o nosso corpo não sintetiza sozinho. Outra grande vantagem dele sobre a carne está na baixa quantidade de gorduras. Enquanto 100 gramas de contra-filé têm cerca de 13 gramas de lipídios, a mesma quantidade de cogumelo não ultrapassa um grama de gordura. Aí, não importa se você é fã da proteína para ganhar músculos ou se quer emagrecer comendo menos carboidrato, o ponto vai para o cogumelo.



poder nº 3: recruta o exército de defesa do organismo e previne da gripe ao câncer

Estimular o sistema imunológico está entre os principais benefícios terapêuticos dos cogumelos shimeji e shiitake e, só por isso, já podem ser considerados alimentos mais do que funcionais. Essa missão fica a cargo de uma substância chamada lentinan. “Segundo estudos da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, o lentinan seria capaz de estimular o funcionamento dos macrófagos, células responsáveis pela produção da interleucina, uma outra substância relacionada ao combate da gripe e de outras infecções, até mesmo as causadas por doenças crônicas como hepatite e Aids, além de prevenir o aparecimento de tumores cancerígenos”, constata Jocelem Mastrodi Salgado, professora titular de nutrição da Escola Superior de Agricultora Luiz Queiroz (ESALQ/USP), em Piracicaba, interior de São Paulo.



poder nº 4: afina o seu sangue e afasta o mau colesterol

Ao lado de uma lista que inclui a cevada, o farelo de arroz, a alga marinha e o chá verde, os pesquisadores apontam o shiitake e o shimeji como alimentos capazes de proteger o organismo contra doenças ligadas ao coração. Entre elas, o colesterol alto, a hipertensão, o enfarte e o diabetes. São duas as substâncias responsáveis pela tarefa: a eritadenine que diminui a agregação de gordura no sangue (e que, quando em excesso, entope as artérias) e as betaglucanas, fibras que ajudam no controle do mau colesterol. Não é à toa que os chineses chamam os cogumelos de tônico da longevidade e os utilizam, há muitos anos, secos ou na forma de extratos como medicamentos para tratar o corpo e viver cada vez melhor.



siga o modo de fazer

O truque para tirar o melhor proveito desses super-heróis, o shimeji e o shiitake, é prepará-los em molhos, sopas, cremes, refogados ou chás. É que as receitas em que eles passam por aquecimento multiplicam seus poderes. “Aquecidos a 65 graus (temperatura que antecede o ponto de fervura), durante pelo menos dois minutos, eles atingem uma boa concentração dos princípios ativos”, justifica a nutricionista Vanderlí Marchiori. “Além disso, quando o assunto é prevenção, indica-se consumir 30 gramas ou três colheres de sopa desses cogumelos por semana para afastar os problemas de saúde”, complementa.